As origens desta disciplina remontam à década de 1950 e se devem em grande parte aos esforços dos Estados Unidos em usar computadores para traduzir automaticamente documentos redigidos em outras línguas (especialmente russo) para o inglês. Apesar de os resultados obtidos pela tradução automática não serem ainda perfeitos, uma qualidade bastante razoável de tradução já é possível para vários tipos de textos. Isso evidencia a consolidação desta área de pesquisa voltada ao desenvolvimento de métodos, algoritmos e softwares que levam um computador à condição de lidar com uma língua natural de forma útil e sensata aos olhos humanos.
Aplicações populares da área:
- Reconhecimento de fala
- Síntese de voz
- Máquinas de busca
- Tradução automática
- Correção automática em processadores de texto
- Extração de informações de textos
- Sumarização automática
Em São Carlos - SP, temos um núcleo chamado NILC (Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional) - formado por alguns professores meus da UFSCar, e pesquisadores da USP e UNESP Araraquara - que trabalha nesta área e produz muito. Como exemplo podemos citar o REGRAS, que corrige nossos errinhos no WORD, sabe? Ele foi vendido para a Microsoft em 2001, e faz maior sucesso entre nós, usuários do Word!
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